PRIMEIRO, A MANDIOCA FICA DE MOLHO, na água do rio, até pubar (fermentar). Em seguida, é ralada e espremida no tipiti. O caldo, depois de sedimentado, precisa ferver várias vezes para se livrar do ácido cianídrico, substância tóxica. Finalmente, então, o tucupi é temperado com pimenta-de-cheiro e chicória-do- pará para ser usado em uma série de receitas da região Norte. Duas das mais famosas são o tacacá, espécie de sopa servida na cuia com camarões e folha de jambu, presente em toda a região amazônica, e o pato no tucupi, assado e depois fervido no líquido, uma especialidade paraense. Peixes também combinam com o sabor ácido do tucupi – que, depois da farinha, pode ser considerado o maior presente fornecido pela mandioca.