NUM HÁBITO HERDADO dos colonizadores portugueses, é raro encontrar um refogado, na cozinha brasileira, que não tenha o alho entre os ingredientes de base. Assim como a cebola e o alho-poró ele faz parte do gênero Allium, que ainda inclui diversas plantas aromáticas – deve-se a ele boa parte daquelas lembranças gustativas da infância que nos remetem ao “temperinho de casa”. Originário da Europa e da Ásia Ocidental, já era mencionado em registros babilônios que datam do ano de 3000 a.C. Hoje, é usado mundialmente como condimento e pode ser consumido cru, cozido, assado ou frito, no tempero e na composição de várias receitas. Devido à presença de alcina, princípio ativo antisséptico e benéfico ao coração e circulação sanguínea, também é usado em fins medicinais.